Esta é uma das pilhas mais “tradicionais” que se podem fazer, os seus princípios teóricos baseiam-se nos pressupostos que foram indicados no inicio do blog (aqui).
Nas pilhas electroquímicas, os electrões circulam do eléctrodo de menor potencial de redução (ou seja, maior potencial de oxidação) para o de maior. No caso da pilha de Daniell, os electrões passam do magnésio para o cobre.
Em qualquer pilha electroquímica, o pólo positivo é o que tem maior potencial de redução, neste caso, o cobre (Cu). O pólo negativo refere-se ao pólo com maior potencial de oxidação, que nesta pilha é o magnésio (Mg).
Na pilha de Daniell ocorre redução no eléctrodo de cobre, que é o cátodo, ou seja a placa de maior potencial de redução, e no eléctrodo de magnésio ocorre oxidação, ou seja este é o ânodo, pois tem menor potencial de redução.
Na placa de maior potencial de oxidação a massa de Mg, diminui, enquanto na placa de menor potencial de oxidação a massa aumenta, o que é consequência directa da reacção global da pilha: