domingo, 10 de janeiro de 2010

Pilhas de Magnésio e de Cobre

Por trás de uma pilha de Magnésio e de Cobre está uma reacção redox, regida pelos princípios básicos de qualquer reacção deste tipo.
Assim, o magnésio como tem o potencial de (auto) redução nas condições padrão mais baixo que o do cobre vai sofrer uma semi-reacção de oxidação:

Este metal é o ânodo, pois a semi-reacção cria um excesso de electrões. Já o cobre vai sofrer uma semi-reacção de redução:

Este eléctrodo é o cátodo, pois existe um excesso de carga positiva.

Portanto, somando as semi-reacções, obtém-se que a equação global da pilha é:



E a sua notação é a seguinte:

Consultando a série electroquímica sabe-se que Eº (Cu2+/Cu) = +0,34 V e que Eº (Mg2+/Mg) = -2,37 V. Logo aplicando a formula, Eº = Eº cátodo – Eº ânodo, obtêm-se que Eº pilha = 2,71 V (força electromotriz da pilha nas condições padrão), sendo este um valor puramente teórico que não é possível obter, pois não vamos realizar as pilhas em concentrações padrão de temperatura e de pressão.

São estes os raciocínios que suportam o funcionamento das pilhas que o grupo irá testar.

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