É possível construir uma pilha a partir de Limão e de Cobre e de Magnésio porque o limão contém propriedades químicas, que lhe conferem condutibilidade (nomeadamente as ácidas). Devido a estas propriedades, a polpa desta fruta funciona simultaneamente como ponte salina e electrólito, permitindo que a pilha funcione. As reacções que ocorrem entre os eléctrodos são as já explicadas anteriormente, pelo que o funcionamento teórico de geração da corrente eléctrica é similar a uma pilha tradicional.
Para que a pilha resulte, necessitamos de uma placa de cobre e uma placa de magnésio. Inserimos os dois referidos objectos no interior do limão a uma curta distância e assim iremos provocar uma reacção de oxidação-redução, na qual a energia química é convertida em energia eléctrica.
Este tipo de processo de produção contínua de energia eléctrica pode-se ser mesmo utilizado para ligar pequenos dispositivos, como lâmpadas fracas e calculadoras. Para se aumentar a diferença de potencial obtida, podem se ligar limões em série, obtendo-se uma bateria. As ligações em série consistem em ligar o pólo positivo da primeira célula ao pólo negativo da segunda, e o pólo positivo da segunda ao pólo positivo da terceira, somando-se as diferenças de potencial de cada pilha individualmente. Ou seja, se montarmos em série uma pilha com 0,5 V com outra de 0,4 V, obtém-se uma bateria com uma força electromotriz de 0,9 V (teoricamente).
Fontes:
Pilhas. Consultado em 6 de Janeiro de 10 em http://www.jorgeneto.eprofes.net/pilhas.htm
Silva, V. Pilha de Limão – Ciência em casa. Consultado em 6 de Janeiro de 10 em http://cienciaemcasa.cienciaviva.pt/pilha_limao.html
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