Como era de esperar o valor de diferença de potencial obtido em todas as pilhas é bastante menor que o esperado, o que à semelhança das experiências anteriores pode ser explicado pela diferença de temperatura e de pressão atmosférica em relação às condições PTN, para que estão estabelecidos os valores referência. O valor de Intensidade obtido também foi muito baixo, o que significa que passou pouca carga eléctrica no sistema por unidade de tempo, o que pode ter acontecido devido à ponte salina e consequente elevada resistência.
Deste modo, com uma baixa diferença de potencial e intensidade, a corrente eléctrica produzida pela pilha de Daniell não foi suficiente para ligar qualquer aparelho eléctrico.
A pilha em que se obteve maior diferença de potencial foi a que utilizou o sulfato de magnésio e o sulfato de cobre com a concentração de 1 mol dm-3, contrariando o que era esperado; tal pode dever-se a alguns erros experimentais ou a variáveis incontroláveis pela parte do grupo. Esta pilha foi também a que registou a maior Intensidade (ou seja além de ter um maior potencial para produzir corrente eléctrica, teve uma maior carga eléctrica a passar no sistema químico por unidade de tempo). Verificou-se experimentalmente que a pilha electroquímica que possui menor diferença de potencial é a pilha obtida a partir de sulfato de cobre a 0,1 mol dm-3 e de sulfato de magnésio a 1 mol dm-3, o que confirma o que estava previsto teoricamente.
Em relação às pilhas ligadas em série, a diferença de potencial obtida foi um pouco superior à registada nas diferentes pilhas. Contudo a diferença entre este valor e o valor médio das restantes pilhas não foi significativo, nem correspondeu ao esperado (soma de duas d.d.p. de pilhas distintas).
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